Dreadwyld Primer: o novo cenário sombrio de Savage Worlds onde a floresta devora segredos

Dreadwyld Primer: o novo cenário sombrio de Savage Worlds onde a floresta devora segredos

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No limiar da floresta: o que é Dreadwyld Primer

Imagine um mundo onde as árvores murmuram segredos, onde pactos antigos grudam nos ossos da terra, onde cada sombra pode carregar lamento bem-vindo ao Dreadwyld Primer, cenário de dark fantasy para Savage Worlds Adventure Edition.

Lançado por Sphynx Tale Games (via licença da Mythwoven), esse “primer” (não é um cenário completo, mas um ponto de partida) apresenta uma terra moldada por memórias antigas: civilizações passadas, ritos esquecidos, espíritos que se agarram ao mundo mortal.

Elementos que saltam das páginas

Aqui estão os destaques que despertam interesse (e que você pode usar como ganchos nas suas mesas):

Elemento Por que importa Possível uso em mesa
Sistema mágico sem pontos de poder (“power-point-free magic”) Tira o foco de “gastar pontos” e coloca mais peso nas consequências místicas. Jogadores precisarão lidar com custo narrativo, riscos mágicos extremos, decisões difíceis.
Gazetteer regional (Montanhas de Oreston e redondezas) Dá contexto geográfico, cultura, locais “com alma”. Ideal para jornadas, descobertas de ruínas, mapas rúnicos, rotas esquecidas.
Três Linhagens Ancestrais (Ancestral Bloodlines) Sangues que carregam legados — dá peso ao elemento “herança” em conflito com o presente. Crie NPCs e antagonistas movidos por heranças que cobram seu preço, ou até rivalidades entre linhagens.
Novas opções de personagem Skills, Edges, Hindrances e novos poderes ajustados ao tom sombrio. Dê aos jogadores escolhas temáticas (ex: sacrificar algo, pactuar com espírito) que moldem suas narrativas.
Backgrounds arcanos únicos Tradições mágicas estranhas, com conexões com o passado, mistérios sombrios. Use os backgrounds como ponto de alavanca narrativa — NPCs podem reconhecer ou temer certas tradições.

Tom, atmosfera e ganchos narrativos

O Dreadwyld Primer insiste em uma atmosfera de folclore distorcido + horror sutil. Não é terror explícito o tempo todo, mas algo que vai corroendo decisões erradas, pactos revertidos, espíritos que nunca dormem.

Algumas ideias que podem brotar nas mesas:

  • Um vilarejo vive sob a sombra de uma árvore-runa que exige sacrifícios periódicos.

  • Uma linhagem ancestral “fadada” precisa encarar suas origens: enfrentar uma maldição ou deixar que ela os consuma.

  • Espíritos da floresta exigem reparações por danos feitos pelo avanço civilizatório — e não aceitam negociações fáceis.

  • Cartas velhas, pactos rotos, símbolos nas pedras: pistas arqueológicas que conectam passado e presente.

  • Um personagem que usou magia “proibida” é assombrado por visões e tríades de presença espectral.

Para quem é esse livro

  • Mestras e mestres que querem introduzir um mundo sombrio, com mistério constante, sem sobrecarregar com sistemas pesados.

  • Jogadores que curtem interpretar personagens cujas escolhas têm peso (não só “eu ataco”).

  • Grupos que gostam de horror, moral cinzenta, e de que o perigo também venha do “social” e do “espiritual”, não apenas de monstros.

Pontos de atenção (o “marduá” gnômico)

  • Por ser um primer, não oferece um cenário “pronto até o fim” — você vai precisar expandir para sua mesa (mapas, adversários, tramas secundárias).

  • A magia com custo narrativo exige que mestre e jogadores concordem quanto às regras de consequência — se ficar vago demais, pode gerar frustrações.

  • Um tom muito sombrio pode ofuscar motivações positivas se todos os personagens só estiverem reagindo ao terror; é bom inserir luzes (motivações, laços, esperanças) para balancear.

Como usar o preview (“Preview do livro”) ao seu favor

No link de preview (sample PDF, disponibilizado pela DriveThruRPG) você consegue ter uma “degustação” de:

  • Fragmentos dos textos (descrições de locais, ganchos, maybe uma ou duas regras)

  • O tom estilístico (como os autores pintam o horror e o folclore)

  • Elementos visuais e layout (ajuda a criar expectativa nos leitores)

Esse preview é uma ferramenta ótima para:

  • Criar artigo de curiosidades ou “o que descobri no preview do Dreadwyld”

  • Extrair frases-tema (citações atmosféricas) para usar como chamativo

  • Mostrar (sem violar direitos) apenas trechos curtos para ilustrar estilo


Estrutura sugerida da postagem no blog

  1. Introdução intrigante — “No coração da floresta, raízes sussurram nomes mortos…”

  2. Apresentação do livro — o que é, para que sistema, quem publica

  3. Os pontos fortes / o que salta aos olhos (use os destaques da tabela acima)

  4. Ideias narrativas e usos práticos — como mestrar com esse cenário

  5. Limitações e desafios — para mostrar honestidade intelectual

  6. Preview & agradecimento à curiosidade — mostrar o link do sample (DriveThru)

  7. Convite à comunidade — perguntar: “Que mistérios você colocaria na sua versão de Dreadwyld?”

Dreadwyld Primer: o novo cenário sombrio de Savage Worlds onde a floresta devora segredos - Cenários Selvagens Contos Selvagens Savage Worlds (SWADE)

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Charles Corrêa

Charles Corrêa, também conhecido pelas alcunhas "Overmix" ou "Nandivh", é um apaixonado por RPG e desenvolvimento web. Residente em Porto Alegre/RS, estuda programação desde 2001 e trabalha na área desde 2010.

No mundo do RPG, iniciou sua jornada como jogador em 2014 e, desde 2018, dedica-se a mestrar campanhas envolventes e desafiadoras, especialmente dentro dos gêneros de horror e dark fantasy.

Com experiência em sistemas como D&D 5e, Pathfinder, Cthulhu Dark, Vaesen e, mais recentemente, Savage Worlds, Charles também nutre uma curiosidade especial por Rastros de Cthulhu.

Conhecido entre seus jogadores como um mestre sádico, ele adora desafiar até mesmo os mais experientes combeiros, criando missões e encontros que exigem estratégia e criatividade. Inicialmente utilizando o Roll20 como plataforma, atualmente conduz suas campanhas no Foundry VTT, sempre buscando formas de melhorar a experiência de seus jogadores, aplicando seus conhecimentos em programação para aprimorar a jogabilidade e imersão.

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