POA Cyberpunk – Um Cenário de RPG Futurista e Bagual

POA Cyberpunk – Um Cenário de RPG Futurista e Bagual

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POA CYBERPUNK – A PORTO ALEGRE DO ANO 4850

Um cenário whitelabel inspirado na música, arte e caos digital do sul do Brasil

Bem-vindo a POA Cyberpunk, uma Porto Alegre recriada no ano 4850 ou POA City, para os íntimos.
Um mosaico de milongas sintéticas, prédios colossais cobertos de LEDs, corporações fanáticas por lucro, religiões digitais, guaipecas biocibernéticos e gaúchos que trocaram a lança por katanas de luz comprimida. É os Guri!

Mais do que um cenário, POA Cyberpunk é uma homenagem viva à música e aos artistas do Rio Grande do Sul, elevando as suas letras, personagens e atmosferas a histórias neonizadas, perigosas, emocionantes e cheias de sátiras sobre o futuro.

Ideia de Cenário

No ano 4850, Porto Alegre ressurgiu como um arquipélago urbano colado a megaplataformas que flutuam sobre o Guaíba tóxico. A Estrela do Sul Corporation domina quase tudo: segurança, transportes, comunicações e até tradições culturais.

Mas a cidade ainda respira graças à resistência cultural de músicos, artistas, hackers e milicianos cibernéticos que se recusam a deixar a tradição virar propaganda de megacorp.

É nesse caos que surgem os runners de POA City, mercenários contratados para missões que vão de sabotagem a resgate, de investigação a recital clandestino, sempre navegando entre preservação cultural e sobrevivência urbana.

Inspirações para o Cenário

Tudo começou quando eu, Mestre Charles Corrêa, tropecei na internet nessa baita playlist da campanha Sampa Cyberpunk, do canal Fogo na Dungeon:

A ideia deles é genial: cada episódio é inspirado numa música do Fausto Fawcett, transformando letras e personagens em tramas neonizadas e caóticas.

Mazzá!

Aquilo acendeu a fagulha:
Por que não fazer algo parecido, mas com a alma do sul?

Foi aí que nasceu POA Cyberpunk.

Ao invés de usar apenas um artista como base, pensei em abrir o leque e montar um cenário movido por toda a riqueza musical do Rio Grande do Sul. Bebeto Alves, Júpiter Maçã, Nei Lisboa, Engenheiros do Hawaii, Tequila Baby, Wander Wildner, Comunidade Nin-Jitsu, Cartel da Cevada e tantos outros, cada um com suas histórias, atmosferas, devaneios e críticas sociais prontas para virar aventura.

Aqui, cada música vira uma missão.
O título vira o nome da operação.
A letra vira pista, encrenca, NPC ou boss.
O artista inspira o tom, o humor ou o caos envolvido.

Um verdadeiro tributo à cultura gaúcha… mas com neon, drones e milonga sintética rasgando o asfalto molhado de POA City.

Inspirações para Suas Aventuras

O clima e o estilo do cenário se apoiam em clássicos do gênero, criando uma Porto Alegre futurista que mistura filosofia, violência corporativa e existencialismo digital:

– Blade Runner (1982) – noir úmido, neon e dilemas sobre o que é ser humano.
– Neuromancer (William Gibson) – megacorps onipotentes, matrix suja, hackers lendários.
– Akira (1988) – metrópoles pulsantes, mutações e rebelião juvenil.
– Ghost in the Shell (1995) – implantes, identidades fragmentadas e conspirações políticas.
– Matrix (1999) – realidades simuladas e combate de alto nível.
– Cyberpunk 2077 / Edgerunners – decadência urbana, violência estilizada e tragédias neon.

NPC Principal – O Contato

Piratini Black (Inspirado em Bebeto Alves)

Fixer, músico, agente cultural renegado.

Um veterano da milonga cyberpunk, famoso nos anos 3200 por misturar milonga, punk sintético e microdrones de percussão. Hoje, Piratini Black é operador de operações clandestinas que tentam impedir que POA City vire um shopping de megacorp do Lami ao Humaitá.

Aparência:
Óculos neon verde; barba grisalha com microdrones enfeitando as tranças; gaita digital plugada nas costas como se fosse um rifle laser.

Frase clássica:

“Tchê, no futuro só sobra quem não vende a alma pros CEO da Estrela do Sul Corporation…”

Fontes de conhecimento:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bebeto_Alves
https://www.letras.mus.br/bebeto-alves/

Como Criar Missões neste Cenário

Cada missão é inspirada em uma música de um artista gaúcho.
Pode ser algo sério, cômico, dramático ou totalmente insano, depende do Mestre.

O nome da missão segue o nome da música, mas reinterpretado para o universo de POA Cyberpunk.
A letra vira referência, metáfora, NPC, gangue, IA, vírus, item valioso, lenda urbana, arco dramático ou boss.

É um formato que gera infinitas missões e temporadas, sempre com sabor local e uma pegada futurista.

Use o template abaixo para criar suas próprias aventuras:

###############################
Nome do Artista:
Nome da Música:
Nome da Missão:
O que deve ser realizado na Missão:
Descrição da Missão com detalhes:
Inimigos:
Boss:
Problemas que podem ser encontrados:
Equipamentos necessários:
Valor e prêmios pela conclusão:
###############################

Qual Sistema Usar?

Use o que o teu coração mandar.
Eu, Mestre Charles Corrêa, vou usar Savage Worlds, mas ainda decidindo se vai ser com Interface Zero 2.0 ou Sprawlrunners. Ambos funcionam muito bem em POA Cyberpunk.

Mas o cenário é whitelabel: funciona com Fate, Cypher, PbtA, Shadowrun, 2D6, D20, GURPS, whatever.

O importante é ligar os óculos neon, afiar o mate sintético e cair de cabeça na loucura.

Querem mais detalhes?

Deixem nos comentários do blog e responderei com prazer.
E fiquem ligados: em breve vou postar roteiros completos, missão por missão, com todos os elementos prontos pra jogar.

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Charles Corrêa

Charles Corrêa, também conhecido pelas alcunhas "Overmix" ou "Nandivh", é um apaixonado por RPG e desenvolvimento web. Residente em Porto Alegre/RS, estuda programação desde 2001 e trabalha na área desde 2010.

No mundo do RPG, iniciou sua jornada como jogador em 2014 e, desde 2018, dedica-se a mestrar campanhas envolventes e desafiadoras, especialmente dentro dos gêneros de horror e dark fantasy.

Com experiência em sistemas como D&D 5e, Pathfinder, Cthulhu Dark, Vaesen e, mais recentemente, Savage Worlds, Charles também nutre uma curiosidade especial por Rastros de Cthulhu.

Conhecido entre seus jogadores como um mestre sádico, ele adora desafiar até mesmo os mais experientes combeiros, criando missões e encontros que exigem estratégia e criatividade. Inicialmente utilizando o Roll20 como plataforma, atualmente conduz suas campanhas no Foundry VTT, sempre buscando formas de melhorar a experiência de seus jogadores, aplicando seus conhecimentos em programação para aprimorar a jogabilidade e imersão.

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