Programador Web, Jogador de RPG e Jogos Eletrônicos, Mestre nas horas vagas. Costuma jogar com as classes Paladino, Monge e Feiticeiro de D&D, Dragonborn, Aasimar, Elfo e Meio-Elfo são as Raças favoritas.
O BARDO RANZINZA: A HERDEIRA DE ORCUS – VERSO 1 (noreply@blogger.com (Rafael Castelo Branco de Oliveira Torres))
Começa aqui a quarta crítica avassaladora do Bardo Ranzinza. O Bardo Ranzinza não está aqui para agradar e sim meter o pé e falar mal! Se sobrar alguma coisa a gente elogia também, mas para fazer críticas agradando patrocinadores, empresas e contatinhos já tem um monte por aí. Aqui é espada no bucho e cuspe na cara!
E a quarta crítica é sobre a aventura The Heir of Orcus – Verse I, também conhecida como A Herdeira de Orcus – Verso I ou Primeira Parte dessa Bagaça! Se você é um jogador ou mestre que pretende jogar a aventura no futuro (como jogador, obviamente), NÃO LEIA pois CONTÉM SPOILERS! Não deveria ser preciso avisar, mas vai que o leitor é um meio-orc e não entendeu ainda. Ah, desculpa! Agora não pode mais chamar meio-orc de burro que é racismo! Querem inclusão e representatividade vão ler as outras colunas nessa página mesmo, que o dono gosta dessas coisas. Aqui a gente mata o orc, rouba o corpo e chuta o cadáver! Avisamos com jeitinho. NÃO VAI RECLAMAR DEPOIS!
Eu recebi a aventura gratuitamente num ACESSO PRIVILEGIADO e cheguei empolgado para ler o quanto antes, mas aí as obrigações decidiram que eu não faria isso e então as anotações não foram públicadas no mesmo dia que soltaram a aventura. Pegou ela sem ler e está lendo a nossa análise imparcial apenas depois? Quem se importa, humano? Vai se depilar e não me enche o s***. Ah, não. Agora até minhas expressões NECESSÁRIAS são censuradas? Não F***!
A HERDEIRA DE ORCUS – VERSO I
A aventura é interessante. No entanto, temos de cara um problema: Ela se diz uma aventura para o Estágio (Tier) 1. Bom, o Estágio 1 vai dos níveis 1 ao 4. E no final do livro, na página 39 (de 41) sugere que a aventura seja usada para 5 personages “com um nível médio de grupo 3”. Ou seja, apenas aí você descobre pra quem essa aventura foi planejada. Por que essa informação não está na CAPA ou como uma informação antes mesmo de passar o Cenário na página 5? Porra, Anthony Joyce! P****, mermão!
Então após lermos TUDO agora sabemos qual o público alvo para a aventura!
Logo no começo tem um fluxograma pro DM de primeira viagem não ficar perdidaço. Ponto pro autor. Ninguém gosta de ficar mais perdido que Mina de Fandelver! Há então um primeiro encontro e é bem interessante o fato dele permitir mais de uma abordagem a medida que ele se desenvolve (mais na “cena B” que na “cena A”. Que car***o de CENA, maluco? É cinema? É teatro agora? Enfim, o fator de “escolher um lado” é bem legal e ao menos pro Mestre fica claro que o grupo não será todo guiado pela aventura, por mais que seja uma aventura linear. Bola fora na parte Ajustes de Encontro. Ajustar pra que? Se é para abrir a possibilidade do Estágio 1 inteiro jogar, cacete… No nível 1 o grupo mesmo com 5 personagens deve sofrer um delicioso TPK mesmo seguindo o “Ajuste” aconselhado. No mínimo deve cair alguém, se o grupo for todo combado e sortudo! Em um combate normal ele vai arrastar o corpo dos personagens do grupo na terra! Do jeito que está ali deve dar um combate interessante pra um grupo de nível 2. Pro grupo de nível 3 é bem razoável e só seria desafiador se o grupo chegasse nesse encontro sem todos os recursos, o que não deve ser o caso. A parte de Ajustar o Encontro deixando mais forte é meio irrisória. Pode dobrar aí sem dó pro grupo de nível 3. Mas o encontro tem TUDO para ser social sem que o grupo seja todo formado por jogadores tapados, então pode meter a louca que quiser que não vai dar nada.
NA MANSÃO
Os eventos durante “O Banquete” são bem desinteressantes e exagerados, com o grupo recebendo informações e/ou presentes de graça sem qualquer trabalho real, algo que o DM tem que tirar leite de pedra pra fazer funcionar. Sobre a partida Jogo dos Três Dragões, não gostei da forma como o texto diz que o jogador pode fazer o personagem poder fazer qualquer teste de atributo. Sendo um jogo, o natural seria que fosse usado teste de Inteligência, e quem tem proficiência em jogos poderia usar seu bônus de proficiência. A partir daí, jogadores criativos poderiam substituir um teste de Inteligência por um outro teste a cada rodada. Por exemplo, em alguma rodada o jogador poderia blefar ou poderia mexer nas peças com sucesso em um teste de Destreza (Prestidigitação). Seria bem melhor do que o sugerido no texto da aventura. O texto final “O Mestre deve incentivar testes de atributo divertidos e criativos nesta cena” não é claro o suficiente pra que possamos dizer que a intenção do autor seja a mesma que sugerimos aqui. Ou que o DM vá pensar da mesma forma que escrevemos aqui. Mas não é um inferno de adaptar para ser uma cena interessante. Os gêmeos são personagens com bastante potencial pro Mestre representar e usar de improvisação e representação pra cena ser SUCESSO.
Já escrevi aqui sobre as imagens e mapas? O estilo é todo minimalista. Não gostou? Manda a IA de sua preferência fazer diferente. Pra mim tá ótimo. Bons tempos em que tudo era feio, preto e branco e com uma resolução horrível.
Há bastante espaço pra aventureiros mais intrépidos explorarem e, como já citado, tesouros. Demais. Vai enlouquecer qualquer mestre mais muquirana!
Sobre a dificuldade do encontro, bem. Pode adicionar os cultistas, em especial se o encontro for no subsolo. Uma opção é adicionar vários cultiras e deixar alguns a cargo de algum PdM se um Ser Titus estiver junto do grupo no combate. Assim o protagonismo de enfrentar os gêmeos fica com os PJs.
É bem curioso que se possa jogar simplesmente um dado e resolver o encontro na sessão Usando os Pilares. E nem é uma jogada tão difícil assim. Mas é uma saída interessante se for usada com bastante representação e criatividade (e não só uma jogada de dados).
A sequência com a “Barra Lateral” sobre o que o Mestre deve fazer é uma boa para Mestres Inexperientes que se encontrem sem saber o que fazer porque seus jogadores são umas bestas como ogros que beberam demais e não entenderam nada do que está acontecendo até agora.
A VIAGEM
Que coisa sem sal! O que aconteceu com os perigos de se viajar em uma aventura de RPG? Não tinha uns encontros aleatórios? Talvez uns eventos que trariam uma ambientação maior? Talvez o terror que o templo tem causado a região pudesse ser descoberto no contato com PdMs ou os perigos de se ter esse culto instalado no mundo dos vivos. Mas não. O grupo só chega “sem maiores problemas”. Chato. Pior! Na descrição de possibilidades de encontros a sugestão é um morador do pântano que vende equipamentos pro grupo! Tá de sacanagem! Nem um sapo gigante venenoso engolidor de aventureiros? CHATO!
Templo de Orcus por Colin Chan
NO TEMPLO
É interessante a entrada e a surpresa que espera o grupo. Não exigir um teste de Perceção pois tudo que há para se ver está diante dos olhos dos personagens é ok. Os testes pedidos também são bem feitos. Neste trecho a sessão Usando os Pilares é muito bem construída. Nada a acrescentar!
Um acréscimo
O humor do encontro descrito no Objetivo Bônus B é tolo. Sem uma descrição muito mais bem feita, dizendo exatamente o tipo de ação que o jogador deveria fazer para ser possível o teste sugerido, não vale a pena usar. Mas neste caso o encontro fica bem forte. Também seria adequado dar à criatura uma chance de se defender ao efeito com uma Salvaguarda de Sabedoria, mesmo que feita com desvantagem pelos motivos citados na aventura. Outra coisa que deve ser dita é que essas ações deveriam gastar UMA AÇÃO e não o ato de gastar uma ação ser “opcional” como sugere na parte “Usando os Pilares”.
Já o Objetivo Bônus A é mais interessante. As sugestões que estão na parte “Usando os Pilares” são melhores qe do outro Objetivo Bônus. Talvez falte um pouco de sangue e combate, mas é fácil para um Mestre ajustar isso e deixar que o evento final ocorra após um ou dois encontros, fazendo com que o grupo tenha que pensar mais antes de resolver as coisas com violência em caso de testes mal sucedidos (na parte Social).
As dicas do autor no final não são dicas e são apenas o óbvio: use a aventura como quiser. Essa é a base de uma aventura pronta, diabos me mordam! (Esse insulto eu quero ver censurarem!)
Minha análise é que é uma aventura boa, com algumas lacunas e que o Mestre deve preenche-las com sabedoria, ou seja, com uns encontros mortais e sem tesouro pra tornar a vida de seu grupo um inferno! Se eu fosse bem humorado e bonzinho eu não estaria escrevendo essa coluna, oras!
A Torre do Campo por Colin Chan
TEM SOLUÇÃO?
Como foi visto durant o texto, tem. Não é tão complicado assim. Ajusta um pouco os combates pra sua mesa, os tesouros como você gosta mais, dá uma boa mexida na viagem, enfia uns encontros que falem sobre a história e valorize o que está sendo criado e pronto. Nem é nada que um Mestre minimamente dedicado já não faria de qualquer forma.
E assim se encerra a quartacrítica avassaladora do Bardo Ranzinza. Gostaram? Não? Tô nem aí. Reclamações com nosso servo Dormepouco, o goblin que os atenderá em nosso castelo, se derem sorte.
Quer mestrar essa aventura por sua conta e risco? Ela está pelo preço Pague o Quanto Quiser. Ou seja, P****!, essa desgrama é gratuita (ou pelo preço da moeda que você quiser dar aos caras!). Então já tá valendo mais a pena que muita aventura paga por aí!
Clica AQUI e você será redirecionado ao site do Toca do Coruja que traduziu a aventura. Lá tem o link pra adquirir. Por que eu não passei o clique direto? Ô, CAR****, tem que explicar tudo? Os caras tiveram um trabalho imenso e você não pode dar UM CLIQUE? Deixa de ser muquirana que eu sei que você pega um monte de coisa gratuita em páginas por aí que usam redirecionador de link e ganham em cima disso! Então não economiza!
Quem são esses caras? Segundo eles próprios, A Toca do Coruja RPG é um grupo de tradutores voluntários de RPG e trouxe gratuitamente para português a aventura A Herdeira de Orcus Verso I, do Anthony Joyce. A primeira aventura feita em pixel art da Adventures League. Interessante que a aventura é vendida à quase 6 dólares na DMs Guild, e os tradutores conseguiram um acordo para a versão brasileira custar o quanto você puder pagar, ou seja, de 0 até o quanto sua generosidade caber. Então fiquem a vontade pra engolirem essa conversa aí ou não. Cada um que use sua régua.
Voltando sobre economizar clique e curtida, não economiza mesmo! Depois do Finalizando aqui embaixo tem uns links para outras críticas. Se você veio de uma Rede Social, curte a desgraça do post! Segue a página! Ajuda isso aqui a chegar no topo de buscas do Google e se um dia ficarmos ricos, ao menos o Instagram terá muitas fotos do Caribe!
Cançãonegra por Colin Chan
FINALIZANDO
E então? Gostaram de nossa segunda crítica avassaladora do nosso Bardo Ranzinza? Querem uma Quinta parte? Qual aventura vocês querem que a gente comente? Querem que comentemos a sequência desta aventura? Deixem nos comentários! Se vocês gostaram desse post, talvez gostem das demais que podem ser lidas AQUI.
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As imagens deste post são da WotC, até onde entendemos, exceto pelas belas imagens de Colin Chan, devidamente creditadas. Você pode ver mais de seus trabalhos em seu perfil no Artstation no Link: https://www.artstation.com/chanmeleon.
Programador Web, Jogador de RPG e Jogos Eletrônicos, Mestre nas horas vagas. Costuma jogar com as classes Paladino, Monge e Feiticeiro de D&D, Dragonborn, Aasimar, Elfo e Meio-Elfo são as Raças favoritas.
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